Balanço divulgado nesta quinta-feira (23) pelo Ministério da Saúde indica que foram registrados 35 casos no Brasil da nova variante do coronavírus, a Ômicron.
As infecções foram registradas em São Paulo (20), em Goiás (4), em Minas Gerais (3), no Rio Grande do Sul (3), no Distrito Federal (2), no Rio de Janeiro (1), no Espírito Santo (1) e em Santa Catarina (1).
Há ainda, segundo a pasta, 57 casos em investigação, sendo 15 no Distrito Federal, 19 em Minas Gerais e 23 no Rio Grande do Sul.
O Ministério da Saúde informou em nota na noite desta quinta-feira (23) que o aplicativo ConecteSUS estava restabelecido após ter ficado fora do ar desde o início do mês após um ataque hacker. Segundo a pasta, a emissão do Certificado Nacional de Vacinação Covid-19 ainda pode apresentar instabilidade, devido ao grande volume de acessos.
O ConecteSus estava fora do ar desde o dia 10 de dezembro, quando o site do Ministério da Saúde e a página e o aplicativo do ConecteSUS, que fornece o Certificado Nacional de Vacinação Covid-19, foram invadidos por hackers. O site do ministério voltou a funcionar no mesmo dia do ataque, mas o ConecteSUS estava inacessível desde então.
Além da dificultar a população em acessar seus dados referentes à saúde e obter o certificado de vacinação contra a covid-19, o ataque também prejudicou a atualização do boletim diário com a situação epidemiológico da covid-19 no país, pois vários estados estavam com dificuldade de atualizar seus dados referentes a casos..
O total de pessoas que pegaram covid-19 desde o início da pandemia subiu para 22.226.573. Em 24 horas, secretarias de Saúde registraram 3.645 diagnósticos positivos da doença. Ainda há 83.524 casos em acompanhamento, de pessoas que tiveram o quadro de covid-19 confirmado.
A quantidade de vidas perdidas para a pandemia foi para 618.228. Em 24 horas, autoridades estaduais e municipais de saúde confirmaram 137 mortes. Ainda há 2.785 falecimentos em investigação, dados relativos a ontem. Essa situação ocorre pelo fato de haver casos em que o paciente faleceu, mas a investigação se a causa foi covid-19 ainda demandar exames e procedimentos posteriores.
Até esta quinta-feira, 21.524.821 pessoas se recuperaram da doença.
As informações estão na atualização diária do Ministério da Saúde, divulgado na noite desta quinta-feira (23). O balanço consolida informações sobre casos e mortes enviadas pelas secretarias estaduais de saúde. Mas os totais são parciais, uma vez que Bahia, Goiás, Paraíba ..
Pesquisa realizada por investigadores de diferentes instituições, incluindo a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e a Universidade de Oxford, revela que a terceira dose da vacina AstraZeneca aumenta significativamente os níveis de anticorpos neutralizantes contra a variante Ômicron do novo coronavírus. Os resultados foram publicados na plataforma bioRxiv nesta quinta-feira (23) e divulgados na página da Fiocruz.
“Como temos observado, a variante Ômicron é capaz de infectar pessoas com o esquema vacinal completo, assim como as que foram previamente infectadas por outras variantes. Os dados apresentados neste estudo mostram que a terceira dose é capaz de aumentar a presença de anticorpos neutralizantes contra Ômicron [foram aumentados em 2,7 vezes após a terceira dose da AstraZeneca], resgatando a capacidade de neutralização dos soros das pessoas vacinadas, como observado em relação às outras variantes, de preocupação após a segunda dose”, explicou o vice-presidente de Produção e Inovação da..
O diretor da Organização Mundial de Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, comemorou nesta quinta-feira (23) a doação brasileira de 10 milhões de doses de vacina contra a covid-19 para o consórcio Covax Facility. Pelo Twitter, Adhanom afirmou que a medida “irá acelerar o fim da pandemia”.
O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, respondeu o post de Adhanom e afirmou que somente haverá segurança contra a covid-19 quando todos estiverem seguros
“O Brasil está muito satisfeito em contribuir com a Covax Facility, unindo esforços aos esforços globais de vacinação contra covid-19. Só estaremos seguros quando estivermos todos seguros”, disse.
Very glad to see 🇧🇷announce #COVID19 vaccine donations to countries in need, including via #COVAX. #VaccinEquity will accelerate an end to the pandemic. Obrigado Minister of Health @mqueiroga2 and @ItamaratyGovBr Minister Carlos França! https://t.co/HeXIVGmoXh
— Tedros Adhanom Ghebreyesus (@DrTedros) December 22, 2021
A medida foi anunciada na segun..
A prefeitura de São Paulo irá reiniciar a vacinação contra a gripe amanhã (24). A imunização é destinada a pessoas que ainda não receberam vacinação contra a influenza em 2021, integrantes dos seguintes grupos: idosos com 60 anos ou mais; crianças de 6 meses a menores de 6 anos de idade; gestantes, puérperas e lactantes.
De acordo com a administração municipal, estarão disponíveis 400 mil doses da vacina contra a gripe H1N1, fabricadas pelo Instituto Butantan. A previsão abrange o recebimento de um milhão de doses. Em 2021, 4,5 milhões de pessoas já receberam a vacina contra a gripe na capital paulista.
Em novembro, a Secretaria Municipal da Saúde registrou 111.949 atendimentos de pessoas com sintomas gripais, sendo 56.220 suspeitos de covid-19.
Agora em dezembro, até a última terça-feira (20), a secretaria contabilizou 170.259 atendimentos com quadro respiratório, sendo 79.482 suspeitos de covid-19.
Testes laboratoriais podem ajudar a diferenciar casos de covid-19 ou de gripe comum e possibilitar o tratamento e o monitoramento adequado dos pacientes, de acordo com especialistas entrevistados pela Agência Brasil. Ambas doenças apresentam sintomas semelhantes, sobretudo nos primeiros dias, o que dificulta o diagnóstico clínico.
Tosse, dor de cabeça, febre muscular, dor de garganta, coriza, vermelhidão nos olhos, olhos lacrimejantes. Todos são sintomas que podem ocorrer tanto nos casos de gripe como nos de covid-19. Os tratamentos, no entanto, são diferentes.
Segundo o patologista clínico Helio Magarinos, diretor médico do Richet Medicina e Diagnóstico (RJ) e presidente regional da Sociedade Brasileira de Patologia Clínica/ Medicina Laboratorial do Rio de Janeiro, a grande maioria dos casos de gripe se resolve sozinha. Já a covid-19 precisa ser monitorada, uma vez que os pacientes podem apresentar recaídas ou casos bastante graves.
Apenas em uma consulta médica, é difícil diferen..
O surgimento de novas variantes do vírus SARS-CoV-2, o apagão de dados e a politização das medidas de enfrentamento da pandemia serão os desafios que o Brasil enfrentará em 2022 para controlar o avanço da covid-19 no país, que é um dos epicentros da doença no mundo. A análise está no Boletim do Observatório Covid-19 Fiocruz, divulgado hoje (23) pela Fundação Oswaldo Cruz, que traz também um balanço da pandemia no ano de 2021. O Brasil termina o ano com mais de 22 milhões de casos e 616 mil mortos pela doença.
O documento aponta a preocupação dos cientistas com o retorno quase completo de atividades laborais, educativas e recreativas de forma presencial, “que expõe direta ou indiretamente parte da população”.
“Com pequenas e importantes exceções, não estão sendo feitas campanhas pelo uso de máscaras e manutenção do distanciamento físico, o que pode levar à falsa ideia de que a pandemia esteja sob controle. Nas próximas semanas, serão realizadas festas familiares, comunitárias e mesmo al..
O Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos da Fundação Oswaldo Cruz (Bio-Manguinhos/Fiocruz) entregou hoje (23) mais um lote de vacinas contra a covid-19 para o Programa Nacional de Imunizações (PNI), do Ministério da Saúde. São 1,5 milhão de doses do imunizante, produzido em parceria com o consórcio Oxford/AstraZeneca.
Com isso, a Fiocruz atingiu a marca 152,4 milhões de doses da vacina, entregues ao governo federal. Apenas em dezembro deste ano, foram feitas quatro entregas, em um total de 8,2 milhões de imunizantes.
As doses foram encaminhadas para o almoxarifado designado pelo Ministério da Saúde, para serem, posteriormente, distribuídas aos estados.
*Estagiário sob a supervisão de Mario Toledo
O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, disse hoje (23), em Brasília, que o governo já tem contrato com a Pfizer para disponibilizar vacinas para as crianças caso a decisão seja aplicar o imunizante na faixa etária de 5 a 11 anos.
“Qualquer que seja o cenário, quero assegurar que o Ministério da Saúde tem o contrato com a farmacêutica Pfizer/Biontech para fornecer a dose da vacina para todas as faixas etárias incluídas no Programa Nacional de Imunização. Isso quer dizer, se a faixa etária de 5 a 11 for incluída, automaticamente nós teremos essas doses”, assegurou o ministro, na portaria do Ministério da Saúde.
O Ministério da Saúde deve abrir hoje consulta pública que coletará manifestações da sociedade civil sobre a vacinação contra a covid-19 em crianças com idade de 5 a 11 anos. A vacina da Pfizer para essa faixa etária foi autorizada recentemente pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
No último dia 18, Queiroga afirmou que a decisão do governo sobre a vacinação d..