Com o aumento do número de casos e de internações por síndrome respiratória aguda grave (SRAG), o que inclui casos de covid-19 e de gripe Influenza, a prefeitura de São Paulo anunciou hoje (6) o cancelamento do carnaval de rua. A festa seria entre o fim do mês de fevereiro e o início de março. O cancelamento foi determinado pelo prefeito Ricardo Nunes, após reunião na manhã desta quinta-feira com representantes da Vigilância Sanitária e da Secretaria Municipal de Saúde.
Com a vacinação, mortes e internações por covid-19 vinham caindo em São Paulo, mas a chegada da variante Ômicron do coronavírus e da Darwin, nova variante do vírus Influenza H3N2, levou ao aumento do número de ocorrências das duas doenças na capital.
Em material encaminhado hoje à imprensa, a prefeitura diz que o cenário epidemiológico atual “aponta aumento exponencial dos casos de síndrome gripal na cidade, com números de notificações já superiores aos do pior momento da pandemia em 2021”. O pior momento da pandemia em São Paulo foi entre os meses de março e maio, durante a segunda onda da covid-19.
Ontem (5), em entrevista coletiva, o Centro de Contingenciamento do Coronavírus de São Paulo, que auxilia o governo do estado nas decisões relacionadas à covid-19, desaconselhou a realização do carnaval neste ano por causa do avanço da variante Ômicron, mas ressaltou que a decisão cabia a cada prefeito.
"O carnaval pode ser analisado em dois aspectos. O primeiro são os desfiles de escolas de samba, em que a situação é parecida com a dos estádios de futebol, em que há possiblidade de controle, exigindo que todos estejam vacinados e que continuem usando máscaras. No carnaval de rua, não temos como fazer o controle, pois fica liberada a participação de todos, não tem como verificar a vacinação, e a aglomeração é imensa. É impensável manter o carnaval nessas condições", disse ontem o secretário executivo do Centro de Contingenciamento, João Gabbardo.
Sobre os desfiles de carnaval, Gabbardo destacou que é preciso que pensar que as pessoas que chegam para assistir, para participar, vão se aglomerar no trem, no ônibus. “E isso é um risco muito alto.”
Também nesta quarta-feira, três entidades que representam 250 blocos inscritos para participar do carnaval de rua de São Paulo comunicaram que não participariam do evento.
Prefeitura de São Paulo cancela carnaval de rua
Com o aumento do número de casos e de internações por síndrome respiratória aguda grave (SRAG), o que inclui casos de covid-19 e de gripe Influenza, a prefeitura de São Paulo anunciou hoje (6) o cancelamento do carnaval de rua. A festa seria entre o fim do mês de fevereiro e o início de março. O cancelamento foi determinado pelo prefeito Ricardo Nunes, após reunião na manhã desta quinta-feira com representantes da Vigilância Sanitária e da Secretaria Municipal de Saúde.
Com a vacinação, mortes e internações por covid-19 vinham caindo em São Paulo, mas a chegada da variante Ômicron do coronavírus e da Darwin, nova variante do vírus Influenza H3N2, levou ao aumento do número de ocorrências das duas doenças na capital.
Em material encaminhado hoje à imprensa, a prefeitura diz que o cenário epidemiológico atual “aponta aumento exponencial dos casos de síndrome gripal na cidade, com números de notificações já superiores aos do pior momento da pandemia em 2021”. O pior momento da pandemia em..