Hospitais fluminenses batem recorde em captação de órgãos em 2021

Os hospitais estaduais Alberto Torres (Heat), em São Gonçalo, região metropolitana do Rio de Janeiro; Adão Pereira Nunes, em Duque de Caxias, Baixada Fluminense; e Roberto Chabo, em Araruama, Região dos Lagos, bateram recorde, juntos, de órgãos, tecidos e ossos captados e enviados à Central Estadual de Transplantes, nos últimos onze meses. Foram mais de 373 órgãos captados, entre eles 15 corações, que beneficiaram mais de 600 pessoas. Os três hospitais são administrados pelo Instituto de Desenvolvimento, Ensino e Assistência à Saúde (Ideas), em parceria com a Secretaria Estadual de Saúde (SES), e estão entre as primeiras unidades do estado do Rio de Janeiro em captação de órgãos. Unidades de urgência e emergência, os hospitais são especializados no socorro a pacientes com múltiplos traumas. A informação foi divulgada hoje (2) pelo núcleo de imprensa do governo fluminense. Recorde Segundo colocado no ranking nacional de captação de órgãos em 2020, o Hospital Adão Pereira Nunes, també..

Os hospitais estaduais Alberto Torres (Heat), em São Gonçalo, região metropolitana do Rio de Janeiro; Adão Pereira Nunes, em Duque de Caxias, Baixada Fluminense; e Roberto Chabo, em Araruama, Região dos Lagos, bateram recorde, juntos, de órgãos, tecidos e ossos captados e enviados à Central Estadual de Transplantes, nos últimos onze meses. Foram mais de 373 órgãos captados, entre eles 15 corações, que beneficiaram mais de 600 pessoas.

Os três hospitais são administrados pelo Instituto de Desenvolvimento, Ensino e Assistência à Saúde (Ideas), em parceria com a Secretaria Estadual de Saúde (SES), e estão entre as primeiras unidades do estado do Rio de Janeiro em captação de órgãos. Unidades de urgência e emergência, os hospitais são especializados no socorro a pacientes com múltiplos traumas. A informação foi divulgada hoje (2) pelo núcleo de imprensa do governo fluminense.

Recorde

Segundo colocado no ranking nacional de captação de órgãos em 2020, o Hospital Adão Pereira Nunes, também conhecido como Hospital de Saracuruna, registrou 100 protocolos de morte encefálica em 2021. Com a intervenção da equipe da Comissão Intra-Hospitalar de Doação de Órgãos e Tecidos para Transplantes (CIHDOTT), foram efetuadas 45 captações de órgãos efetivos.

O coordenador da comissão do Hospital Adão Pereira Nunes, enfermeiro Gilberto Malvar, comemorou o resultado. “Dentre essas captações, obtivemos 10 corações (recorde histórico), um pulmão, três pâncreas, 37 fígados, 70 rins, 77 córneas, uma captação de ossos e uma de pele. Isso tem como resultado o salvamento de aproximadamente 125 vidas através do transplante de órgãos sólidos e a melhoria na qualidade de vida de cerca de 300 pessoas através do transplante de tecidos”, disse Malvar.

A taxa de autorização familiar para doação de órgãos no Hospital de Saracuruna está em 75% e é considerada bastante significativa. Porém, nem todos os casos autorizados seguem para doação devido a contraindicações que surgem durante o processo. A unidade é recordista em captação, tendo ficado em primeiro lugar na premiação do Programa Estadual de Transplantes do Rio de Janeiro, informou Malvar.

Generosidade

O Hospital Roberto Chabo, situado no município de Araruama, Região dos Lagos, também salvou vidas ao longo de 2021. Foram mais de 24 órgãos captados, além de tecidos e ossos, que atenderam a mais de 150 pessoas. A enfermeira Michele Guedes disse que um dos últimos processos de captação ocorreu em meados de novembro, depois que a família de um jovem de 20 anos, vítima de acidente de moto, ter autorizado a doação.

“O corpo do paciente, que entrou em morte encefálica dias após sua entrada na unidade, deixou o Centro de Tratamento Intensivo sob aplausos de médicos, enfermeiros, pessoal de apoio e administrativos. Foi um ato de agradecimento. A família foi acolhida por nossa equipe pela generosidade da doação dos órgãos do ente querido, que transformou a vida de outras pessoas”, disse Michele.

A equipe do Hospital Estadual Alberto Torres, em São Gonçalo, conseguiu beneficiar cerca de 200 pacientes que aguardavam na fila do transplante, graças à captação de 51 órgãos.

De acordo com informação do governo fluminense, nos dias de captação é montada uma força-tarefa em cada hospital. Quando um potencial doador é identificado e a equipe médica visualiza a doação de órgãos cuja captação e transporte tem que ser feito em até quatro horas, como o coração, a equipe da comissão aciona a Central Estadual de Transplantes. A central envia então helicóptero e até batedores da Polícia Militar, para que o paciente que está do outro lado possa receber o transplante no tempo certo.

Artigo Original: EBC

Deixar uma resposta